Após a nomeação da congressista Betty McCollum como presidente do 2° Comitê para Assuntos de Segurança, Israel demonstrou preocupação sobre possíveis novas indicações do governo dos Estados Unidos de Joe Biden, reportou ontem (24) a rede Shehab.
“Esta indicação causa apreensão entre os israelenses devido à sua política de oposição às violações reiteradas de direitos humanos e à ocupação de Israel sobre terras palestinas”, alegou um website israelense, segundo as informações.
O website destacou que McCollum deu coro a um apelo para revogar a ajuda financeira a Israel após o assassinato de dois palestinos na cidade de Ramallah, Cisjordânia ocupada, em 2014.
McCollum também opôs-se à decisão de Washington de cortar as doações humanitárias à Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA), em 2015.
Em junho de 2015, McCollum assinou uma carta enviada ao então Secretário de Estado John Kerry, na qual reivindicou sanções contra Israel devido às “reiteradas violações contra crianças palestinas, ao detê-las e torturá-las”.
McCollum ainda assinou uma petição em 2016 demandando investigações sobre as violações humanitárias e políticas racistas e apartheid de Israel, conforme a chamada Lei do Estado-Nação, segundo a qual apenas judeus têm direito à autodeterminação no país.
Israel também expressou preocupações sobre a indicação da ativista Uzra Zeya como Subsecretária de Estado para Segurança Civil, Democracia e Direitos Humanos.
Zeya é conhecida por opôr-se à ocupação e ao lobby sionista na política americana.
Zeya preparou um estudo sobre o papel do lobby sionista em corromper a política externa dos Estados Unidos, através de propinas e extorsão de congressistas.
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