![Uma visão geral do novo campo de refugiados de Kara Tepe na ilha de Lesbos, Grécia, em 13 de setembro de 2020. [Aggelos Barai/Anadolu Agency]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2021/02/Refugee-Camp-in-Greek-island-of-Lesbos_9.jpg?resize=933%2C622&quality=75&strip=all&ssl=1)
Uma solicitante de asilo afegã de 26 anos que está grávida de oito meses ateou fogo em sua tenda em uma tentativa de se queimar viva em um acampamento na ilha grega de Lesbos, informou a AFP citando informação do Ministério de Migração da Grécia.
A mulher se incendiou na manhã de domingo no campo de migrantes Kara Tepe. Ela foi levada ao hospital e liberada na terça-feira.
Outros residentes do campo, policiais e bombeiros ajudaram a apagar o incêndio, disse a polícia em um comunicado.
As autoridades pediram que ela ficasse na Grécia até o nascimento do filho, mas ela não entendeu isso, disse uma fonte do ministério.
De acordo com informações do hospital, foi relatado que a mulher sofria de problemas de saúde mental após ter seu pedido de transferência para a Alemanha recusado.
Ela deve testemunhar perante o Ministério Público hoje, tendo sido acusada de incêndio criminoso, informou a mídia local.
Em novembro passado, o Comitê Europeu para a Prevenção da Tortura e das Penas ou Tratamentos Desumanos ou Degradantes (CPT) afirmou em um relatório que as condições em que migrantes e refugiados são mantidos nos centros de detenção da Grécia são desumanas e degradantes.
Apelos estão sendo feitos para que a saúde mental dos requerentes de asilo seja tida em consideração e para que recebam cuidados adequados.
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