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Biden destaca direitos humanos em conversa com rei saudita

Manifestante exibe cartaz com os dizeres ‘Jamais esqueceremos Jamal Khashoggi’, durante protesto em frente ao Consulado da Arábia Saudita em Nova York, Estados Unidos, 1° de junho de 2019 [Atilgan Özdil/Agência Anadolu]
Manifestante exibe cartaz com os dizeres ‘Jamais esqueceremos Jamal Khashoggi’, durante protesto em frente ao Consulado da Arábia Saudita em Nova York, Estados Unidos, 1° de junho de 2019 [Atilgan Özdil/Agência Anadolu]

O Presidente dos Estados Unidos Joe Biden destacou a questão de direitos humanos em um telefonema com o Rei Salman da Arábia Saudita, após a leitura de um iminente relatório americano sobre o assassinato do jornalista Jamal Khashoggi, reportou o Wall Street Journal.

Biden e Salman debateram “segurança regional”, incluindo esforços diplomáticos renovados liderados por Estados Unidos e ONU para encerrar a guerra no Iêmen. O governo americano comprometeu-se ainda a ajudar Riad a defender seu território de grupos alinhados ao Irã.

“[Biden] prometeu ao Rei Salman trabalhar por relações bilaterais tão fortes e transparentes quanto possível. Ambos os líderes reafirmaram a natureza histórica de sua relação e concordaram em cooperar em temas de mútuo interesse”, declarou a Casa Branca, em nota.

Os Estados Unidos devem divulgar em breve um novo relatório sobre a investigação do assassinato do repórter e dissidente saudita, radicado em Washington, executado em outubro de 2019, dentro do consulado de Riad na cidade de Istambul, Turquia.

LEIA: Os EUA responsabilizarão a Arábia Saudita pelo assassinato de Jamal Khashoggi?

Espera-se que o documento confirme que Mohammed Bin Salman, príncipe herdeiro e governante de fato da Arábia Saudita, aprovou e ordenou a morte de Khashoggi.

Segundo a Anistia Internacional, autoridades sauditas recentemente “escalaram a repressão contra direitos de liberdade de expressão, associação e assembleia”.

“[Riad] assediou, deteve e julgou arbitrariamente dezenas de críticos do governo, ativistas de direitos humanos, incluindo ativistas por direitos das mulheres e seus familiares, e membros da minoria xiita no país”, reiterou a denúncia da proeminente organização internacional.

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