O diretor-geral de Florestas da Argélia, Ali Mahmoudi, anunciou que seu país testemunhou 37 incêndios florestais em fevereiro e expressou suas suspeitas sobre as ocorrências incomuns desses incêndios no meio do inverno, descrevendo-os como “incêndios criminosos e atos criminosos de vandalismo”.

Em entrevista à rádio estatal na quinta-feira, Mahmoudi afirmou: “A alta temperatura nos dias 5, 6 e 11 de fevereiro coincidiu com o sopro do quente vento Sirocco. Assistimos a incêndios florestais iniciados por pessoas mal intencionadas que aproveitaram a alta temperatura para incendiar as zonas verdes, como aconteceu em Sidi Bel Abbès, onde perdemos dois hectares de pinheiros de Aleppo. É lamentável ver incêndios durante o mês de fevereiro, em plena época de inverno”.

Para conter os frequentes incêndios florestais, especialmente no verão e no outono, as autoridades argelinas procuram fortalecer os recursos das equipas de combate a incêndios e proteção civil com drones de vigilância florestal aérea e aviões extintores. Além disso, o Departamento Florestal receberá 15 caminhões e 80 veículos novos fabricados na fábrica do Exército na governadoria de Tiaret.

Os incêndios devastaram grandes áreas nas províncias de Jijel e Bejaia, no nordeste do país, e em Sidi Bel Abbès, no noroeste.

LEIA: Milhares de pessoas se manifestam na Argélia no segundo aniversário do movimento de protesto

Este conteúdo da Middle East Monitor está licenciado sob uma Internacional Creative Commons Atribuição Não Comercial de Livre Compartilhamento (Attribution-NonCommercial-ShareAlike) 4.0.. Se a imagem tiver nosso crédito, essa licença também se aplica a ela. O que isso significa? Para permissões além do escopo desta licença, entre em contato conosco.

Detectou um erro nesta página? Informe-nos

Este site é protegido pelo reCAPTCHA e aplicam-se a política de privacidade do Google e os Termos de Serviço.

Δ