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Israel deve vacinar forças de paz no Sinai contra covid-19

Helicóptero e pessoal da Força Multinacional e Observadores (MFO, na sigla usual em inglês) trabalham no local do acidente de aeronave de transporte militar francês na vila de Biat Jered, na região do Sinai, 07 de maio de 2007 [Khaled Desouki/ AFP via Getty Images]
Helicóptero e pessoal da Força Multinacional e Observadores (MFO, na sigla usual em inglês) trabalham no local do acidente de aeronave de transporte militar francês na vila de Biat Jered, na região do Sinai, 07 de maio de 2007 [Khaled Desouki/ AFP via Getty Images]

Israel fornecerá vacinas contra o coronavírus à Força Multinacional e Observadores (MFO) com base na península do Sinai, no Egito.

Um pedido dos EUA para fornecer à MFO cerca de 2.400 vacinas foi recebido pelo Ministério da Defesa de Israel e aprovado pelas autoridades legais relevantes, relatou a Reuters.

Um oficial da MFO acrescentou que a força havia solicitado vacinas para 1.200 pessoas e estava disposta a pagar por elas, mas ainda estava esperando uma resposta de Israel.

A MFO foi fundada em 1981 para garantir a implementação de um tratado de paz de 1979 entre o Egito e Israel.

Existem atualmente mais de 1.100 militares na força, incluindo mais de 450 dos Estados Unidos.

Na semana passada, o Egito recebeu 300 mil doses de uma vacina contra o coronavírus desenvolvida pelo China National Pharmaceutical Group (Sinopharm). Este foi o segundo lote da vacina a ser recebido no país após uma entrega antecipada em dezembro.

O país do Norte da África também recebeu 50 mil doses de uma vacina desenvolvida pela AstraZeneca no início de fevereiro como parte de seu programa para vacinar profissionais de saúde.

O Egito começou a vacinar a equipe médica da linha de frente contra COVID-19 em 24 de janeiro, usando a vacina chinesa.

O Ministério da Saúde egípcio anunciou ontem que foram detectados 588 novos casos de coronavírus, elevando o número total de casos confirmados para 181.829, incluindo 10.404 mortes, desde o início da pandemia.

LEIA: Ministros jordanianos renunciam por violar restrições contra o coronavírus

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