![Dois judeus ultraortodoxos olham um grafite na parede de uma igreja que diz, em hebraico, “Rei David, rei dos judeus e Jesus é lixo, etiqueta de preço”, em 9 de maio de 2014 em Jerusalém. [Thomas Coex/AFP via Getty Images]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2021/03/GettyImages-488897767-scaled-1.jpg?resize=1200%2C800&quality=75&strip=all&ssl=1)
A Assembleia dos Ordinários Católicos da Terra Santa (ACOHL, na sigla em inglês) condenou ontem os repetidos ataques de colonos israelenses contra a Igreja Ortodoxa Romena em Jerusalém, disse um comunicado.
A declaração da ACOHL veio após uma tentativa de judeus ortodoxos de incendiarem a entrada da igreja localizada no bairro de Musrara, em Jerusalém, que fica perto do Bairro Judeu.
O comunicado afirma que o padre local conseguiu apagar o fogo rapidamente, observando que as gravações das câmeras de vigilância mostraram judeus ortodoxos realizando a ofensiva.
“Este ato de vandalismo é o quarto em um mês que teve como alvo o mesmo mosteiro; de acordo com as autoridades, alguns judeus ortodoxos religiosos são suspeitos como os prováveis agressores”, disse a ACOHL em um comunicado.
“Nós, Igrejas Católicas, nos unimos às Igrejas Ortodoxas e às outras comunidades cristãs de Jerusalém e condenamos veementemente tais atos de vandalismo que ofendem não apenas a vida dos cristãos, mas também de muitos que ainda acreditam no diálogo e no respeito mútuo”, acrescentou o comunicado.
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Destacou que “estes atos são contrários ao espírito de coexistência pacífica entre as diferentes comunidades religiosas da cidade”, conclamando as autoridades israelenses a abrirem uma investigação séria sobre o ataque e processar os agressores.
“Todas as autoridades políticas e religiosas da cidade devem se unir para condenar esses atos”, disse o comunicado.
Enquanto isso, o Arcebispo da Igreja Ortodoxa Grega Atallah Hanna disse: “Deploramos e condenamos este vandalismo que decorre do racismo contra as igrejas, o cristianismo e os símbolos cristãos realizado por grupos com ideologias fanáticas, rejeitando os outros e desrespeitando sua singularidade”.
Ele se referiu às repetidas ofensivas como “uma ação destinada a expulsar os monges deste mosteiro, aterrorizando-os, e pode ser uma mensagem de que os cristãos não são aceitos nesta área”.
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