Autoridades israelenses expulsaram 29 palestinos da cidade ocupada de Jerusalém somente em fevereiro, reportou ontem (4) o Centro de Informações Wadi Hilweh.
“As medidas israelenses incluem impedir 27 palestinos de entrar em Al-Aqsa e expulsar um palestino de Jerusalém, acusado de residir ilegalmente na cidade, apesar de nascer e crescer ali”, declarou o relatório mensal da entidade sobre violações israelenses em Jerusalém.
O cidadão deportado tentou solicitar reunificação familiar reiteradamente; contudo, em vão.
Além disso, forças de Israel demoliram 20 instalações em Jerusalém – “oito das quais autodemolidas [por palestinos], conforme decisão da ocupação municipal” –, nos bairros de Silwan, Tire Baher, Sheikh Jarrah, Jabal Al Mukaber e Anata.
“Ao todo, 1.987 colonos e estudantes judeus invadiram Al-Aqsa no último mês, durante as comemorações do Purim”, declarou Wadi Hilweh, ao observar que agressores “conduziram deliberadamente orações nos arredores da mesquita sagrada”.
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Forças da ocupação ainda mantiveram operações de escavação na Praça de Al-Buraq e no Portão de Al-Mughrabi, perto do Muro Ocidental do complexo de Al-Aqsa.
“Nas sextas-feiras, Israel manteve a prisão e expulsão de palestinos oriundos da Cisjordânia, ao impedí-los de orar em Al-Aqsa, deportá-los via ônibus especiais a checkpoints militares, nas entradas da cidade, e detê-los por horas”, detalhou o relatório.
Em três diferentes ocasiões, prosseguiu, forças israelenses atacaram o monastério da Igreja Católica em Jerusalém, inclusive ao incendiar seu portão de entrada.
O centro palestino também registrou 135 prisões em Jerusalém, no mês de fevereiro, incluindo 39 menores de idade e onze mulheres. “As prisões ocorreram em Issawiya e At-Tur, além das estradas nos arredores de Al-Aqsa”, concluiu.
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