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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Será esta a primeira padeira de Gaza?

Ruba comprou a padaria com dinheiro guardado de seus antigos empregos e aventurou-se na nova jornada diante da falta de oportunidades em sua área de formação

A cidadã palestina Ruba Abu Al-Aish desafiou alguns costumes e tradições que, por anos, restringiam os ofícios nas padarias da Faixa de Gaza apenas aos homens, quando decidiu abrir e administrar seu próprio negócio no território sitiado.

“Sou uma mulher casada, tenho dois filhos, obtive meu diploma há 14 anos, quando então procurei emprego para ajudar meu marido a prover as necessidades de nossos filhos. Porém, não encontrei o que procurava e comprei esta padaria”, relatou Ruba ao MEMO.

“Aqui começou minha jornada de trabalho, exaustão, pressão e sucesso”, prosseguiu.

Ruba destaca que sua padaria produz pão árabe, tanto branco quanto integral, mas que seu verdadeiro diferencial é o maior tamanho e a forma de produção, que remete a um período anterior às padarias modernas, conforme faziam as gerações pregressas.

Ruba comprou a padaria com dinheiro guardado de seus antigos empregos e aventurou-se na nova jornada diante da falta de oportunidades em sua área de formação

Agora passa dez horas por dia no local e, embora seus negócios tenham êxito, sente a necessidade de desenvolvê-lo mais para que sobreviva ao futuro. Entretanto, enfatiza, seus planos dependem das condições econômicas de Gaza – hoje, sob cerco israelense.

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