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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Primo de Arafat apoia o líder da Fatah, Marwan Barghouti, para a presidência

Nasser Al-Kidwa, membro do Comitê Central da Fatah e parente do falecido líder palestino Yasser Arafat, na cidade de Ramallah, na Cisjordânia, em 18 de janeiro de 2017. [Abbas Momani/AFP/Getty Images]
Nasser Al-Kidwa, membro do Comitê Central da Fatah e parente do falecido líder palestino Yasser Arafat, na cidade de Ramallah, na Cisjordânia, em 18 de janeiro de 2017. [Abbas Momani/AFP/Getty Images]

Nasser Al-Qidwa, membro do Comitê Central do Fatah e primo do falecido líder do Fatah Yasser Arafat, anunciou seu total apoio à nomeação do líder do Fatah preso, Marwan Barghouti, para a presidência, informou a Shehab News Agency na sexta-feira.

Em uma reunião com jornalistas palestinos, Al-Qidwa declarou: “Apoiei abertamente Barghouti para a presidência”.

Sobre o exonerado líder do Fatah, Mohammed Dahlan, explicou: “É difícil unir-se a ele por causa do sentimento popular que o rejeita, bem como rejeita seu país anfitrião às últimas medidas dos Emirados Árabes”, referindo-se à normalização dos laços com Israel.

Al-Qidwa se recusou a dizer se foi ameaçado por outros líderes da Fatah de concorrer a uma lista separada para o movimento, mas confirmou que: “Não havia democracia suficiente durante as reuniões internas da Fatah que refletisse um tratamento positivo”.

LEIA: Apoiado pelos Emirados Árabes, Dahlan está formando sua própria lista eleitoral

Sobre Gaza, ele declarou: “Gaza está cheia de recursos econômicos e a situação na Cisjordânia será muito ruim sem a Faixa de Gaza”.

Ele condenou as sanções da Autoridade Palestina a Gaza e afirmou que a situação seria melhor quando a Cisjordânia e Gaza estivessem juntas.

Al-Qidwa rejeitou o acordo do Fatah e do Hamas para realizar as eleições antes de encerrar a divisão interna, pedindo o fim da divisão e trabalhando para alcançar a contiguidade geográfica entre as duas partes do país.

Concluindo o encontro, reiterou que não tinha aspirações pessoais e ainda era um membro leal da Fatah, apesar das questões relativas às liberdades e à soberania de direito que deviam ser respeitadas.

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