![Um soldado israelense e um guarda de fronteira aguardam enquanto uma escavadeira destrói uma casa palestina localizada na área C a sudeste de Hebron, na Cisjordânia ocupada, em 8 de março de 2021. [Hazem Bader/AFP via Getty Images]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2021/03/GettyImages-1231591401-scaled-e1615213289840.jpg?resize=1200%2C800&quality=75&strip=all&ssl=1)
As forças de ocupação israelenses demoliram hoje uma casa palestina que estava em construção e um poço de água no vilarejo de Bani Naim em Hebron.
Segundo um correspondente da Wafa, soldados israelenses invadiram a área a leste de Bani Naim e demoliram a casa de 500 metros quadrados e um poço de 200 metros quadrados, usado para coletar água da chuva, por falta de licença de construção.
Israel continua a roubar água da Cisjordânia ocupada, restringindo o acesso dos palestinos a ela, enquanto aumenta o controle que assentamentos ilegais apenas de judeus têm sobre os recursos hídricos na área.
Israel também torna quase impossível para os palestinos obter licenças de construção, enquanto o governo israelense planeja e expande assentamentos ilegais em Jerusalém Oriental ocupada e na Cisjordânia regularmente.
As demolições israelenses, com base na falta de licenças de construção, são amplamente vistas como ilegais, de acordo com a lei internacional. O Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), pediu a Israel que pare com a prática.
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Na semana passada, o OCHA revelou que as autoridades de ocupação israelenses demoliram 89 estruturas de propriedade de palestinos em duas semanas.
Pelo menos 146 pessoas foram deslocadas pelas demolições, incluindo 83 crianças. Cerca de 330 outras pessoas foram afetadas pela destruição dos edifícios.
O abrangente relatório do OCHA disse que as autoridades israelenses de ocupação confiscaram sete estruturas, incluindo banheiros portáteis, nas comunidades de Al-Rakayz, Umm Al-Khair e Khirbet Al-Tawameen com base no sul de Hebron.
Isso afetou 80 pessoas e prejudicou seus meios de subsistência. Na ocupada Jerusalém Oriental, quatro das estruturas foram demolidas pelos próprios proprietários para evitar multas impostas pelos israelenses.
As demolições de casas amplamente praticadas por Israel contra famílias inteiras são atos de punição coletiva ilegal e uma violação direta da lei internacional de direitos humanos.
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