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Membros do YPG são presos com US$ 2 milhões na Síria

Combatentes curdos das Unidades de Proteção do Povo (YPG) comandam um comboio de veículos militares dos EUA na cidade de Darbasiya, próximo à fronteira com a Turquia, Síria, 28 de abril de 2017 [Rodi Said / Reuters]
Combatentes curdos das Unidades de Proteção do Povo (YPG) comandam um comboio de veículos militares dos EUA na cidade de Darbasiya, próximo à fronteira com a Turquia, Síria, 28 de abril de 2017 [Rodi Said / Reuters]

Três combatentes curdos foram presos no norte da Síria no sábado em posse de US$ 2 milhões, informou o diário turco Daily Sabah.

Os combatentes pertenciam às Unidades de Proteção Popular (YPG) e estariam coletando informações sobre as forças de segurança destacadas na região.

Eles foram presos na cidade de Al-Rai em uma operação das forças da gendarmaria da província de Kilis, na Turquia.

O jornal acrescentou que o dinheiro encontrado com eles deveria ser entregue na filial do grupo em Manbij.

De acordo com o centro de estudos turco SETA, o grupo tem uma renda anual de até US$ 1,5 bilhão, que é atribuída ao tráfico de drogas na Europa.

A Turquia designou o YPG como organização terrorista, alegando ser um desdobramento do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que está proibido no país e é listado como um grupo terrorista pelos EUA e UE.

Em janeiro, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou que o YPG é um “sub-afiliado” do grupo terrorista PKK.

“O YPG é um sub-afiliado do Grupo de Trabalho do Curdistão (PKK), que é designado pelo governo dos Estados Unidos como Organização Terrorista Estrangeira”, disse o departamento.

A Turquia acusa o PKK pela morte de cerca de 40.000 pessoas, incluindo mulheres, crianças e bebês.

LEIA: Unicef demanda repatriação de crianças detidas na Síria

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