Três combatentes curdos foram presos no norte da Síria no sábado em posse de US$ 2 milhões, informou o diário turco Daily Sabah.
Os combatentes pertenciam às Unidades de Proteção Popular (YPG) e estariam coletando informações sobre as forças de segurança destacadas na região.
Eles foram presos na cidade de Al-Rai em uma operação das forças da gendarmaria da província de Kilis, na Turquia.
O jornal acrescentou que o dinheiro encontrado com eles deveria ser entregue na filial do grupo em Manbij.
De acordo com o centro de estudos turco SETA, o grupo tem uma renda anual de até US$ 1,5 bilhão, que é atribuída ao tráfico de drogas na Europa.
A Turquia designou o YPG como organização terrorista, alegando ser um desdobramento do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que está proibido no país e é listado como um grupo terrorista pelos EUA e UE.
Em janeiro, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou que o YPG é um “sub-afiliado” do grupo terrorista PKK.
“O YPG é um sub-afiliado do Grupo de Trabalho do Curdistão (PKK), que é designado pelo governo dos Estados Unidos como Organização Terrorista Estrangeira”, disse o departamento.
A Turquia acusa o PKK pela morte de cerca de 40.000 pessoas, incluindo mulheres, crianças e bebês.
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