As forças israelenses prenderam o sheikh Ekrima Sabri, presidente do Conselho Islâmico Supremo e imã da mesquita de Al-Aqsa, após invadir sua casa em Jerusalém ocupada esta manhã, informou a Anadolu.
Um parente do sheikh Sabri, que falou sob condição de anonimato, disse à Anadolu que as forças de ocupação israelenses cercaram a casa e ordenaram que o sheikh as acompanhasse.
“As forças israelenses não explicaram os motivos da prisão”, acrescentou.
Forças de ocupação invadiram várias vezes a casa do sheikh Sabri, de 81 anos, e o removeram de Al-Aqsa sob o pretexto de “incitamento” por suas posições destinadas a preservar a identidade islâmica da mesquita de Al-Aqsa.
No ano passado, soldados israelenses prorrogaram uma ordem proibindo o sheikh Sabri de entrar na mesquita de Al-Aqsa por quatro meses, após invadir sua casa.
Israel ocupou Jerusalém Oriental, onde Al-Aqsa está localizada, durante a Guerra Árabe-Israelense de 1967. Ela anexou toda a cidade em 1980, em um movimento nunca reconhecido pela comunidade internacional.
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Por anos, a adoração na Mesquita de Al-Aqsa foi limitada aos residentes de Jerusalém Oriental ocupada e cidades e vilas árabes em Israel.
O complexo da mesquita cobre uma área de 36 acres e é o terceiro local islâmico mais sagrado do mundo, depois das mesquitas em Meca e Medina. Apesar disso, a mesquita de Al-Aqsa é frequentemente e violentamente invadida por colonos israelenses ilegais e pela polícia, geralmente do portão que sai da Praça do Muro de Buraq.