O Ministério de Relações Exteriores da Palestina exortou ontem (10) a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) a “proteger todos os sítios religiosos e arqueológicos palestinos das violações, ataques e falsificações de Israel”.
Em nota oficial, o ministério condenou o que descreveu como “expropriação de centenas de sítios arqueológicos palestinos pela ocupação, em Jerusalém Oriental e Cisjordânia ocupada, para servir à expansão de assentamentos ilegais”.
“O controle israelense sobre sítios arqueológicos palestinos é imposto sob leis racistas e falácias”, denunciou o ministério. “[Israel] rouba antiguidades palestinas, a fim de alterá-las e exibí-las em seus museus como evidência de reivindicações coloniais mentirosas”
A lei internacional classifica a Cisjordânia e Jerusalém Oriental como territórios ocupados, de modo que a construção e o assentamento de colonos por Israel na área é ilegal.
Em maio de 2017, a Unesco votou a favor de uma resolução que descreve Israel como “potência ocupante” e negou sua soberania sobre Jerusalém ocupada.
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