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Autoridade Palestina exorta ONU a proteger sítios religiosos palestinos

Novos edifícios em assentamento ilegal israelense na cidade de Belém, Cisjordânia ocupada, 14 de outubro de 2020 [Hazem Bader/AFP via Getty Images]
Novos edifícios em assentamento ilegal israelense na cidade de Belém, Cisjordânia ocupada, 14 de outubro de 2020 [Hazem Bader/AFP via Getty Images]

O Ministério de Relações Exteriores da Palestina exortou ontem (10) a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) a “proteger todos os sítios religiosos e arqueológicos palestinos das violações, ataques e falsificações de Israel”.

Em nota oficial, o ministério condenou o que descreveu como “expropriação de centenas de sítios arqueológicos palestinos pela ocupação, em Jerusalém Oriental e Cisjordânia ocupada, para servir à expansão de assentamentos ilegais”.

“O controle israelense sobre sítios arqueológicos palestinos é imposto sob leis racistas e falácias”, denunciou o ministério. “[Israel] rouba antiguidades palestinas, a fim de alterá-las e exibí-las em seus museus como evidência de reivindicações coloniais mentirosas”

A lei internacional classifica a Cisjordânia e Jerusalém Oriental como territórios ocupados, de modo que a construção e o assentamento de colonos por Israel na área é ilegal.

Em maio de 2017, a Unesco votou a favor de uma resolução que descreve Israel como “potência ocupante” e negou sua soberania sobre Jerusalém ocupada.

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