![Empregados da empresa petrolífera Aramco estão perto de uma instalação fortemente danificada na planta de processamento de óleo Khurais da Arábia Saudita em 20 de setembro de 2019. [Fayez Nureldine/ AFP via Getty Images]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2021/03/GettyImages-1169781508.jpg?resize=1200%2C800&quality=75&strip=all&ssl=1)
A embaixadora da Arábia Saudita nos Estados Unidos, Princesa Rima Bint Bandar Bin Sultan, alertou na quarta-feira que os ataques dos houthis às instalações de petróleo da Aramco em seu país ameaçam a vida de trabalhadores de pelo menos oitenta países, informou a Saudi Press Agency (SPA).
“Os recentes ataques de mísseis e drones às instalações da Aramco representam uma ameaça à estabilidade do fornecimento global de energia, afetando toda a economia global e colocando em risco a vida dos trabalhadores sauditas em Aramco e de milhares de outras oitenta nacionalidades diferentes, incluindo americanos”, disse ela.
“Nós exercitamos extrema contenção diante de uma enxurrada diária de drones armados e mísseis balísticos e é triste que, apesar de nossos esforços ativos para resolver o conflito, os houthis simplesmente aumentaram seus ataques ao reino e, ao mesmo tempo, intensificaram o ataque em Marib, no Iêmen, que abriga mais de um milhão de pessoas deslocadas internamente. ”
A embaixadora saudita acrescentou que a renovação dos compromissos internacionais para acabar com a guerra no Iêmen significa o fim do contrabando de armas iranianas para o país dilacerado pela guerra, que são usadas para aterrorizar cidadãos iemenitas e lançar ataques a alvos civis na Arábia Saudita. O reino há muito acusa o Irã de fornecer armas, treinamento e suporte técnico aos houthis. Não houve comentários dos houthis ou do Irã sobre a declaração do embaixador.
Os houthis anunciaram no último domingo que quatorze drones e oito mísseis balísticos tinham como alvo uma instalação de petróleo da Aramco, bem como alvos militares na área de Dammam, na província oriental da Arábia Saudita. Asir e Jizan no sudoeste do país também foram alvos.
O grupo rebelde diz que os ataques são uma resposta aos ataques aéreos em andamento da coalizão saudita contra suas instalações e pessoal no Iêmen.
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