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Interpol retirará mandado para Ahlam Al-Tamimi

Um jornal jordaniano confirmou na quinta-feira que a Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) retirou o mandado de prisão contra a prisioneira palestina libertada Ahlam Al-Tamimi.

O jornal Al-Ghad afirmou que a decisão da Interpol veio depois que o Departamento de Justiça dos EUA incluiu Al-Tamimi em sua lista de terrorismo sob a acusação de participação no atentado à bomba contra um restaurante israelense em 2001, durante o qual dois cidadãos norte-americanos foram mortos.

O jornal publicou um documento que disse ter sido emitido pela Interpol, no qual a organização anuncia que Al-Tamimi, nascido em 20 de outubro de 1980, não está mais sujeito a um aviso da Interpol desde a data de emissão do documento.

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Depois de quase nove anos desde sua libertação sob um acordo de troca entre o Hamas e Israel, o caso de Al-Tamimi, a primeira mulher a ingressar nas Brigadas Ezz Ad-Din Al-Qassam, ainda atrai grande interesse e atenção, já que legisladores dos EUA vêm exigindo da Jordânia para entregá-la a Washington por anos.

Al-Tamimi passou dez anos em prisões israelenses depois de ser condenada à prisão perpétua 16 vezes sob a acusação de participar de um ataque suicida. Como outros prisioneiros, ela foi submetida a tortura e confinamento solitário e experimentou duras condições nos centros de detenção da ocupação.

Em 18 de outubro de 2011, Israel libertou Al-Tamimi e a entregou à Jordânia como parte do acordo de troca de prisioneiros Wafa Al-Ahrar entre Israel e o Hamas, no qual Israel libertou 1.047 detidos em troca do soldado israelense Gilad Shalit. O acordo de troca também incluiu o noivo de Al-Tamimi (com quem ela se casou mais tarde), Nizar Barghouti, que foi detido em 1993 e condenado à prisão perpétua por Israel.

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