Diversos oficiais da guarda costeira ficaram feridos no sul do Irã, quando uma multidão, indignada com a morte a tiros de um suspeito por contrabando de combustíveis, atacou seu posto, reportou neste sábado (13) a agência iraniana Fars.
A vítima foi morta na sexta-feira (12), quando a guarda costeira impôs perseguição a contrabandistas nas águas do Golfo, no litoral de Sirik.
Hossein Dehaki, chefe da guarda costeira na província de Hormozgan, alegou que a multidão atacou seu posto oficial posteriormente, no distrito de Kouhestak.
O incidente ocorreu cerca de duas semanas após duas pessoas serem baleadas e mortas enquanto carregavam combustível através da fronteira, em direção ao Paquistão.
Protestos eclodiram a partir da cidade de Saravan e espalharam-se a outras áreas na província de Sistão-Baluchistão, sudeste do Irã.
Segundo as Nações Unidas, ao menos 23 pessoas foram mortas durante os protestos, pela ação repressiva da Guarda Revolucionária do Irã e outras forças de segurança.
O Irã possui um dos preços mais baixos de combustíveis do mundo, devido a subsídios estatais, e considera o contrabando a países vizinhos um problema majoritário.
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