![O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em 15 de setembro de 2020, em Washington, DC. [Alex Wong/Getty Images]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2021/03/GettyImages-1272680385-scaled-e1612287263594.jpg?resize=933%2C622&quality=75&strip=all&ssl=1)
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu legalizar os postos avançados de colonos da Cisjordânia se ele for reeleito nas próximas eleições marcadas para 23 de março, relatou o Jerusalem Post.
Ele fez o anúncio durante uma visita ao posto avançado ilegal de Givat Harel na Cisjordânia ocupada, apontando para 160 postos avançados ilegais na Cisjordânia, dos quais 65 foram construídos nos últimos oito anos durante seu mandato.
Ele disse: “Eu juro para você: se eu criar um governo forte de direita sem rotação, cuidarei dos assentamentos e da autorização dos assentamentos jovens [postos avançados]”.
De acordo com o grupo de esquerda Peace Now, cerca de 15 postos avançados da Cisjordânia foram legalizados como novos bairros de assentamentos existentes enquanto Netanyahu estava no cargo, enquanto outros dez estão em processo de legalização.
O governo Biden nos EUA expressou oposição à expansão dos assentamentos de Israel.
O Young Settlement Forum respondeu: “A declaração do primeiro-ministro de trabalhar para legitimar os assentamentos jovens é um passo importante para corrigir a grande injustiça feita aos milhares de residentes dos assentamentos cujo estado encorajou a colonizar as terras, mas não apoiou adequadamente quando o fizeram”.
“Agora que todos os partidos de direita que devem formar a liderança israelense nos próximos anos veem a importância de legitimar os jovens assentamentos, podemos ver a ‘luz no fim do túnel’ e esperamos ver essa ação em breve. Esperamos que, em breve, nossos filhos possam viver em segurança e conforto com o resto do país.”
O fórum acrescentou: “Julgaremos os políticos não pelo que prometem, mas pelo que cumprem”.
As autoridades israelenses fazem uma distinção entre assentamentos autorizados e outposts não autorizados ou ilegais. De acordo com o direito internacional, todos esses empreendimentos no território palestino ocupado são ilegais.