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75 mil etíopes fugiram ao Sudão em cinco meses

Unidades do exército etíope patrulham as ruas de Mekelle, na região do Tigré, norte da Etiópia, após a cidade ser capturada por uma operação da Frente Popular de Libertação do Tigré (FPLT), em 7 de março de 2021 [Minasse Wondimu Hailu/Agência Anadolu]
Unidades do exército etíope patrulham as ruas de Mekelle, na região do Tigré, norte da Etiópia, após a cidade ser capturada por uma operação da Frente Popular de Libertação do Tigré (FPLT), em 7 de março de 2021 [Minasse Wondimu Hailu/Agência Anadolu]

Refugiados etíopes continuam a fugir ao Sudão à medida que o conflito na região do Tigré, extremo norte da Etiópia, continua a escalar.

A agência de notícias oficial do Sudão (SUNA) reportou que o influxo de refugiados se manteve “apesar do rigoroso fechamento de pontos de travessia na fronteira entre os países”.

Segundo um relatório oficial do Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), o campo de Hamdayet, na cidade fronteiriça de Gedaref, recebeu 308 refugiados somente na última semana.

“Nos últimos três meses, 8.600 refugiados chegaram ao estado do Nilo Azul”, detalhou o documento. “Mais de 75 mil refugiados etíopes chegaram ao Sudão desde novembro”.

O ACNUR reiterou que as estimativas excluem ainda aqueles que entraram no país sem passar por postos de controle.

A agência humanitária reportou prover aos refugiados etíopes “abrigo, alimentos e cuidados de saúde através de autoridades sudanesas, em cooperação com organizações nacionais e internacionais que operam nos campos de refugiados”.

LEIA: Países árabes desperdiçam 40 milhões de toneladas de alimentos, alerta ONU

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