Autoridades sauditas prenderam ao menos 241 funcionários de diversos ministérios como parte de uma suposta campanha de combate à corrupção, reportou a agência Anadolu.
Em nota emitida no domingo (14), a Autoridade de Fiscalização e Combate à Corrupção (Nazaha) alegou que os funcionários públicos foram presos por envolvimento em corrupção, fraude, propina, falsificação de documentos e abuso de poder.
Segundo a Nazaha, entre os acusados estão empregados dos ministérios do interior, saúde, assuntos rurais e municipais, habitação, educação, recursos humanos e desenvolvimento social, serviços aduaneiros e serviços postais.
A prisão dos suspeitos, entre cidadãos nativos e imigrantes, foi conduzida após investigações contra 757 pessoas, detalhou a Nazaha em seu comunicado. Os procedimentos legais estão agora em curso para referir os acusados a julgamento.
Em janeiro último, a rede Al Jazeera reportou que 32 pessoas foram presas após um inquérito sobre a transferência ilegal de US$3.1 bilhões para o exterior.
Segundo a Nazaha, funcionários do Banco Central da Arábia Saudita recebiam propina de um grupo organizado de empresários e expatriados para aceitar depósitos de fontes desconhecidas e repassar o dinheiro para fora do país.
Em março de 2018, o Rei Salman Bin Abdulaziz aprovou a formação de uma série de agências especializadas no combate à corrupção.
Em 31 de outubro de 2020, diversos oficiais de alto escalão foram presos sob acusações do tipo, incluindo um ex-membro do Conselho de Shura e outros oficiais.
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