Novo ministro da Saúde diz que vai seguir a política de Bolsonaro

Presidente Jair Bolsonaro ao lado do novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, no Palácio do Planalto, em setembro de 2020 [Reprodução/Instagram]

Veja algumas reações à confirmação de Queiroga no cargo:

O atual presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Marcelo Queiroga, foi confirmado nesta segunda-feira como o novo ministro da Saúde. Ele é o quarto a assumir o cargo durante a gestão de Jair Bolsonaro. Hoje, na primeira reunião para discutir a transição do cargo, Queiroga afirmou à imprensa que irá executar as políticas do governo para a saúde.

“O governo está trabalhando. As políticas públicas estão sendo colocadas em prática. O ministro Pazuello anunciou todo o cronograma da vacinação. A política é do governo Bolsonaro. A política não é do ministro da Saúde. O ministro da Saúde executa a política do governo. O Ministro Pazuello tem trabalhado arduamente para melhorar as condições sanitárias do Brasil e eu fui convocado pelo presidente Bolsonaro para dar continuidade a esse trabalho”, afirmou Queiroga.

Em entrevista à CNN Brasil, o novo ministro afirmou que Lockdowns não podem ser política de governo. “Esse termo de lockdown decorre de situações extremas. São situações extremas em que se aplica. Não pode ser política de governo fazer lockdown. Tem outros aspectos da economia para serem olhados”, disse.

Marcelo Queiroga é médico cardiologista, próximo da família Bolsonaro, especialmente do senador Flávio Bolsonaro e participou da transição de governo após a última eleição presidencial. Em dezembro do ano passado, foi indicado por Bolsonaro para ser um dos diretores da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), mas a indicação ainda não foi votada pelo Senado Federal.

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O presidente Jair Bolsonaro, durante o anúncio do novo nome para a pasta, elogiou o trabalho de Pazuello, afirmando que “a gestão foi muito bem feita por ele” e que ele iniciou um “programa bastante ousado” de vacinação. Bolsonaro disse que já conhecia Queiroga há alguns anos e que ele tem tudo “para fazer um bom trabalho, dando prosseguimento a tudo que Pazuello fez até hoje”.

 

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