![Meninas refugiadas sírias olham de uma tenda em um campo de refugiados sírios após chuvas fortes causou inundações em Idlib, Síria em 17 de janeiro de 2021 [Agência İzzeddin İdilbi / Anadolu]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2021/03/20210117_2_46410282_61657495.jpg?resize=1200%2C800&quality=75&strip=all&ssl=1)
O porta-voz presidencial da Turquia, Ibrahim Kalin, na terça-feira, pediu às autoridades da UE que mostrassem liderança ao abordar a crise dos migrantes durante sua próxima cúpula, informou a Anadolu.
Kalin disse que a crise migratória continuará enquanto a guerra na Síria continuar.
“Enquanto nos aproximamos da cúpula da UE em 25 e 26 de março, nossa esperança, a expectativa é que os líderes da UE mostrem liderança lá e abordem essa questão da migração de maneira séria”, disse ele.
Os líderes da UE vão discutir o futuro das relações UE-Turquia durante a sua cimeira.
De acordo com o chefe de política externa da UE, Josep Borrell, o bloco buscará a renovação do acordo de migração de 2016 com a Turquia, informou a Anadolu.
A Síria está envolvida em uma guerra civil desde o início de 2011, quando o regime de Bashar Al-Assad reprimiu os protestos pró-democracia com uma ferocidade inesperada.
LEIA: ‘União Europeia deve mostrar liderança no combate à questão da migração’, diz porta-voz da Turquia
Funcionários da ONU disseram que centenas de milhares de pessoas foram mortas e mais de 12 milhões deslocadas na última década.
Um acordo de 2016 entre a Turquia e a UE teve como objetivo interromper o fluxo irregular de refugiados para a Europa e melhorar as condições dos refugiados sírios na Turquia.
A Turquia é o maior país anfitrião de refugiados sírios e oferece proteção a cerca de 3,6 milhões de pessoas que fugiram da guerra.
“A raiz da crise migratória que levou à assinatura do acordo de migração Turquia-UE de 2016 é esta guerra”, disse Kalin.
Ele acrescentou: “Enquanto evitarmos abordar esta causa raiz, a própria guerra na Síria, não seremos capazes de encontrar uma solução duradoura e sustentável para a crise de migração.”
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