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Governo Biden esboça plano para retomar do zero relações com a Palestina

Presidente dos Estados Unidos Joe Biden em Washington DC, 5 de fevereiro de 2021 [Chip Somodevilla/Getty Images]
Presidente dos Estados Unidos Joe Biden em Washington DC, 5 de fevereiro de 2021 [Chip Somodevilla/Getty Images]

O governo do presidente Joe Biden está elaborando um plano para retomar do zero as relações entre Estados Unidos e Palestina, que colapsaram em absoluto ao longo do mandato de seu predecessor Donald Trump, segundo memorando interno do Departamento de Defesa.

As informações são da agência Reuters.

Duas fontes próximas reportaram que o documento – cuja existência foi revelada pelo jornal emiradense The National – está nas primeiras fases de trabalho, mas pode compor a base para reverter partes da política externa de Trump, denunciada como parcial a favor de Israel.

Desde a posse de Biden, em 20 de janeiro, seus assessores reiteram intenções de reparar as relações palestinas. Sua gestão prometeu retomar o envio de centenas de milhões de dólares em ajuda econômica e humanitária e reabrir a missão diplomática palestina em Washington.

Assessores de Biden também deixaram claro o desejo de restabelecer a solução negociada de dois estados, como prioridade na política americana sobre a questão Israel-Palestina.

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Contudo, a Casa Branca preferiu resguardar cautela sobre tais avanços, às vésperas das eleições israelenses, em 23 de março, e eleições palestinas, nos meses seguintes.

Um trecho divulgado do memorando observa que a meta de Washington é “progredir com a liberdade, segurança e prosperidade para israelenses e palestinos, de forma imediata”.

Segundo as informações, o documento inclui US$15 milhões em assistência para combate ao covid-19, destinada aos palestinos, que pode ser anunciada até o fim de março.

O documento alegadamente também abrange uma postura mais dura sobre as atividades de assentamentos coloniais israelenses e menciona esforços para “obter o compromisso palestino em encerrar pagamentos a indivíduos presos [em Israel] por atos de terrorismo”.

Uma fonte anônima destacou que o documento representa um esboço preliminar, sujeito a revisão, e qualquer versão final deverá demandar análise das diversas agências americanas.

“Não temos nenhum comentário sobre tal memorando específico”, declarou Jalina Porter, porta-voz do Departamento de Defesa, em seu informativo diário à imprensa.

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