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Emirados aprova programa para atrair trabalhadores remotos

Vista aérea do arranha-céu Burj Khalifa, maior edifício do mundo, no emirado de Dubai, em 8 de julho de 2020 [Karim Sahib/AFP via Getty Images]
Vista aérea do arranha-céu Burj Khalifa, maior edifício do mundo, no emirado de Dubai, em 8 de julho de 2020 [Karim Sahib/AFP via Getty Images]

O gabinete do governo federal dos Emirados Árabes Unidos aprovou um novo sistema para permitir que profissionais residentes no estado do Golfo trabalhem remotamente a empregadores no exterior, dando seguimento a um plano lançado por Dubai em outubro.

As informações são da agência Reuters.

Os Emirados assumiram diversas medidas para atrair estrangeiros abastados ao país e particularmente ao centro turístico de Dubai, a fim de recuperar os danos causados pela pandemia de coronavírus e pela queda dos preços do petróleo, no último ano.

O vice-presidente Mohammed bin Rashid Al Maktoum, também governante de Dubai, anunciou no Twitter, neste domingo (21), que um novo visto de trabalho cobrirá tais profissionais. Reiterou ainda que o gabinete aprovou visto turístico de múltipla entrada a todas as nacionalidades.

Não obstante, salvo exceções, turistas brasileiros não estão autorizados a entrar nos Emirados devido ao aumento desenfreado de casos de covid-19 em todo o Brasil.

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A residência para estrangeiros, que abrangem a maioria a população emiradense de 9 milhões de pessoas, até então é vinculada pelo governo ao aumento nos índices de emprego no país árabe, dado que tais profissionais empregam famílias locais.

“Trabalhamos com objetivos claros para melhorar nosso status econômico em âmbito global e fornecer melhor qualidade de vida a nossos cidadãos e residentes”, prosseguiu Al Maktoum.

Contudo, Dubai enfrenta cada vez mais pressão de outros centros empresariais concorrentes no Oriente Médio, inclusive Arábia Saudita, que busca promover a abertura de filiais regionais para empresas estrangeiras em sua capital, Riad.

Muitos trabalhadores estrangeiros – necessários para suprir a demanda dos setores imobiliário, de serviços e varejo de Dubai – deixaram o país em 2020, após diversas empresas conduzirem sucessivos cortes de pessoal.

O mercado de Dubai foi re-energizado por vendas de propriedades de luxo nos últimos meses. Compradores, segundo relatos, aproveitaram vantagens sem precedentes em décadas, como preços reduzidos, maior financiamento e abertura econômica para negócios.

A Câmara de Comércio e Indústria de Dubai espera que a venda do setor de varejo emiradense cresça 13% neste ano, com previsão de US$58 bilhões até o fim de 2021.

A boa expectativa econômica deve-se à campanha intensiva de vacinação no país e ao fluxo de estrangeiros esperado para a Feira Mundial com sede em Dubai, em outubro próximo.

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