![Exército de Israel executa demolições no distrito palestino de Issawiya, em Jerusalém Oriental ocupada, 24 de dezembro de 2019 [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2021/03/20191224_2_39996264_50629271.jpg?resize=1200%2C800&quality=75&strip=all&ssl=1)
Ismail Haniyeh, líder do movimento palestino Hamas, exortou neste sábado (20) parlamentares turcos a demonstrarem oposição aos crimes cometidos por Israel, sobretudo a demolição ilegal de casas palestinas em Jerusalém ocupada, reportou a agência Anadolu.
Em visita oficial a Istambul, Haniyeh e outros membros de alto escalão do Hamas reuniram-se com oficiais e legisladores turcos, incluindo Hasan Turan, chefe do Grupo Parlamentar para Relações Turco-Palestinas.
Segundo nota do Hamas, durante o encontro, Haniyeh destacou que a demolição israelense de casas palestinas e a subsequente expulsão de seus residentes de Jerusalém, sobretudo no bairro de Sheikh Jarrah, precisam acabar.
Ao observar o “peso político” da Turquia e sua “rede de relações diplomáticas, capaz de exercer uma ação positiva para Jerusalém”, Haniyeh reivindicou uma postura comum contra os crimes perpetrados ao povo palestino, junto de parlamentos regionais e internacionais.
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O líder do Hamas argumentou que a recente decisão israelense de despejar sete famílias em Jerusalém Oriental ocupada representa uma nova “catástrofe” e crime de lesa-humanidade contra os residentes, agora desabrigados.
A Corte Central de Israel no território ocupado militarmente de Jerusalém Oriental aprovou a decisão de expulsar diversas famílias palestinas de suas residências para dar lugar a colonos israelenses, a partir do início de 2021.
Ao menos desde 1956, um total de 37 famílias palestinas viviam em 27 casas em Sheikh Jarrah. Contudo, colonos ilegais tentam expulsá-las há décadas com base em uma lei aprovada pelo parlamento sionista em 1970.
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