![Passageiros com máscaras de proteção contra o covid-19 preparam-se para embarcar na estação ferroviária da cidade costeira de Netanya, em Israel, após os serviços serem retomados, em 22 de junho de 2020 [Guez/AFP via Getty Images]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2021/03/GettyImages-1221760266-scaled-e1596185540802.jpg?resize=1200%2C800&quality=75&strip=all&ssl=1)
Avi Simhon, chefe do Conselho Nacional Econômico de Israel, revelou que o estado sionista e os Emirados Árabes Unidos planejam desenvolver um projeto ferroviário para ligar Abu Dhabi à cidade de Haifa, reportou ontem (21) a agência de notícias Sama.
Segundo as informações, Simhon relatou à imprensa local que ambos os países estudam uma série de planos de mega-infraestrutura, incluindo esta ferrovia.
Simhon também afirmou que o projeto viário deverá passar por Jordânia e Arábia Saudita, ao observar que a maior parte da ferrovia já existe, salvo 200 a 300 km na Jordânia.
Este projeto, alegou, ajudará Israel a transportar bens aos Emirados dentro de um ou dois dias, ao invés de enviá-los via Canal de Suez, rota que delonga cerca de doze dias. Desta forma, por exemplo, vegetais frescos serão exportados com mais facilidades ao mercado emiradense.
O projeto tem apoio dos Estados Unidos, enfatizou Simhon, e ajudará a injetar recursos bastante necessários na economia jordaniana.
Em 13 de agosto de 2020, o ex-presidente americano Donald Trump anunciou um “acordo de paz” entre Emirados Árabes Unidos e Israel, mediado por Washington.
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O governo emiradense alega que o acordo foi um esforço para conter os planos israelenses de anexação ilegal de grandes partes da Cisjordânia ocupada.
Críticos, no entanto, argumentam que as negociações para instituir laços com a entidade sionista ocorrem há anos, ao destacar reiteradas visitas de oficiais israelenses aos Emirados e sua participação em conferências no país do Golfo, que até então não possuía relações diplomáticas com o estado da ocupação.
Não obstante, o Primeiro-Ministro de Israel Benjamin Netanyahu desmentiu Abu Dhabi e reiterou que a anexação não está descartada, mas sim postergada, por ora.
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