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Na Turquia, 204 soldados são presos por suspeita de ligações com Fethullah Gülen

Fethullah Gülen, o clérigo turco em exílio autoimposto nos EUA, acusado de ser o mentor da tentativa de golpe turco de julho de 2016.
Fethullah Gülen, o clérigo turco em exílio autoimposto nos EUA, acusado de ser o mentor da tentativa de golpe turco de julho de 2016.

As forças de segurança turcas prenderam ontem 203 soldados em operações nacionais por causa de suas supostas ligações com o clérigo islâmico Fethullah Gülen, que Ancara diz estar por trás da tentativa de golpe de 2016, informou a Agência Anadolu.

As operações foram realizadas em 53 províncias do país e na República Turca do Norte de Chipre (TRNC).

O Ministério Público em Izmir emitiu mandados de prisão para 150 suspeitos, dos quais 123 são soldados em serviço.

Coronéis, além de tenentes, majores, capitães, sargentos e sargentos especialistas, estavam entre os procurados nas operações contra o grupo, segundo a promotoria.

Os suspeitos são acusados de se comunicarem com os “imãs secretos” de Gülen via telefone público.

Cerca de 39 dos suspeitos pertenciam às forças terrestres, enquanto 97 eram da Força Aérea, seis da Marinha, quatro da Gendarmaria e 38 eram formados em escolas militares que foram dissolvidas após a tentativa de golpe.

Em uma operação separada na capital, Ancara, foram emitidos mandados de segurança para 19 suspeitos, incluindo 11 sargentos, três soldados aposentados, dois suboficiais demitidos, um estudante militar dispensado e dois imãs disfarçados.

LEIA: Ministro da Turquia acusa EUA de estar por trás do golpe de 2016

Dois suspeitos de terrorismo foram presos nas províncias do Mar Negro de Samsun e Amasya.

As prisões aconteceram depois que promotores em Edirne emitiram mandados de prisão para dois assistentes de pesquisa da Faculdade de Direito da Universidade Ondokuzmayis como parte de uma investigação sobre a infiltração do grupo no judiciário turco. Eles foram identificados pelas iniciais N.C. e A.O.B.

Enquanto isso, um sargento foi preso na província de Kirklareli, no noroeste, por suspeitas de ligações com o movimento Gülen.

Esquadrões antiterror da polícia provincial realizaram uma operação no distrito de Luleburgaz de Kirklareli e prenderam o suspeito, identificado pelas iniciais F.K.

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