Nesta quarta-feira (24), o regime egípcio do general e presidente Abdel Fattah el-Sisi refutou relatos de uma onda de redução de pessoal executada pela companhia de transporte aéreo do país, a EgyptAir, após fusão de subsidiárias para racionalizar gastos.
Em comunicado oficial, o centro de mídia do governo alegou manter contato com o Ministério de Aviação Civil sobre a questão, de modo que tais notícias são “infundadas”.
“A EgyptAir planeja implementar uma reforma estrutural às suas subsidiárias, segundo padrões internacionais, sem dispensar nenhum funcionário”, declarou a nota.
Reiterou ainda planos para “melhorar a eficiência do quadro de funcionários, enquanto preserva seus plenos direitos e remunerações”.
O governo exortou redes de imprensa e usuários de redes sociais a “buscar detalhes das autoridades relevantes antes de divulgar notícias”, ao afirmar que rumores causam “confusão entre empregados da companhia e outros cidadãos egípcios”.
Rushdi Zakaria, diretor executivo da EgyptAir, reportou na segunda-feira (22) que a empresa busca “ajuda do governo entre 5 a 7 bilhões de libras egípcias (US$317.8 a US$444.9 milhões) para pagar salários, empréstimos e aluguéis de aeronaves”, devido à pandemia de covid-19.
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