Israel ofereceu aos hospitais no Líbano respiradores para tratar pacientes com coronavírus, informou a Israeli Broadcasting Corporation (Kan).
Kan disse que o Diretor Geral do Ministério da Saúde, Professor Hayzi Levy, fez a oferta após relatos de uma grave escassez de tais dispositivos no Líbano.
Levy destacou que Israel já havia se oferecido para ajudar o governo libanês após a explosão do porto de Beirute, por meio de canais estrangeiros, já que os dois países não têm relações diplomáticas, mas Beirute recusou.
Na quarta-feira, o Líbano registrou 3.856 novos casos de infecções por coronavírus e 53 mortes, elevando o número total de infecções para 448.721 casos e 5.903 mortes.
Nesta sexta-feira, o país recebeu um primeiro lote de vacinas russas importadas por empresas, cerca de 50 mil doses da vacina Sputnik V, tornando o Líbano uma das poucas nações onde o lançamento da vacina está sendo impulsionado por iniciativas do setor privado, conforme informação do Arab News. O pais de cerca de seis milhões de pessoas, incluindo um milhão de refugiados sírios, recebeu até agora, de acordo com o Ministério da Saúde libanês, 224.640 doses da Pfizer-BioNTech e também começou a receber vacinas da AstraZeneca esta semana, com 33.600 doses que chegaram na quarta-feira.
As vacinas da Pfizer são financiadas pelo Banco Mundial, enquanto as vacinas da AstraZeneca são fornecidas pelo programa Covax apoiado pela ONU.