Autoridades da ocupação israelense impuseram nova proibição de viagens ao sheikh Ekrima Sabri, presidente do Conselho Islâmico de Jerusalém e grão-imã da Mesquita de Al-Aqsa, segundo informações da agência de notícias Wafa.
A ordem tem prazo de dois meses e pode ser renovada.
O religioso de 82 anos foi preso por Israel em diversas ocasiões. Foi também proibido de entrar em Al-Aqsa por meses, acusado de “incitação”, ao promover a identidade islâmica do santuário religioso e resistir a ataques de extremistas israelenses.
Recentemente, Shakri destacou que Al-Aqsa – localizada na Cidade Velha de Jerusalém ocupada, terceiro lugar mais sagrado para os muçulmanos – sofre uma notável escalada nas invasões de grupos judaicos de extrema-direita.
O clérigo islâmico concede sermões às sextas-feiras em Al-Aqsa desde 1973.
Israel ocupou Jerusalém Oriental em 1967, durante a chamada Guerra dos Seis Dias. Sua “anexação” da cidade como um todo permanece ilegal conforme a lei internacional e jamais foi reconhecida pela maior parte da comunidade internacional.
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