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Comandante iemenita é morto em confrontos em Marib

Forças houthis montam guarda durante funeral de combatentes mortos em confronto com tropas do governo sobre o controle da região de Marib, rica em petróleo, em Sanaa, capital do Iêmen, 27 de março de 2021 [Mohammed Hamoud/Getty Images]
Forças houthis montam guarda durante funeral de combatentes mortos em confronto com tropas do governo sobre o controle da região de Marib, rica em petróleo, em Sanaa, capital do Iêmen, 27 de março de 2021 [Mohammed Hamoud/Getty Images]

Um comandante iemenita de alto escalão foi morto durante confrontos com rebeldes houthis, na província de Marib, reportou uma fonte militar à agência Anadolu.

“O major-general Amin Al-Waeli foi morto no fronte de Kassara na noite de sexta-feira (26)”, relatou a fonte, em condição de anonimato, referindo-se ao atual campo de batalha instalado no noroeste de Marib, região rica em petróleo no leste do Iêmen.

O Ministério da Defesa e o Estado-Maior do Exército do Iêmen enalteceram Al-Waeli por seu legado na “construção e desenvolvimento da instituição militar” e seu papel ao combater os houthis em Saada, Amran, Marib, Al-Jawf e outros frontes.

Al-Waeli liderava o 6° Regimento Militar, com sede na província de Al-Jawf, nordeste do país.

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Nas últimas semanas, o grupo houthi intensificou sua ofensiva para capturar a província de Marib, um dos mais importantes redutos do governo reconhecido internacionalmente, que abriga o quartel-general do Ministério da Defesa do Iêmen.

Em 13 de fevereiro, o exército iemenita lançou uma operação de larga escala contra os rebeldes houthis em diversos frontes de Marib.

O Iêmen é assolado por violência e caos desde 2014, quando rebeldes houthis, ligados ao Irã, tomaram controle de grande parte do país, incluindo a capital Sanaa. Uma coalizão saudita interveio no ano seguinte para restaurar o governo aliado de Abd Rabbu Mansour Hadi.

O conflito é considerado uma guerra por procuração entre Teerã e Riad.

A crise resultou em uma das piores crises humanitárias do mundo, com 233 mil mortos até então e quase 80% da população – cerca de 30 milhões de pessoas – dependentes de assistência humanitária, além de 13 milhões de iemenitas à margem da fome, segundo a ONU.

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