O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, pediu na segunda-feira o acesso “desimpedido” através da fronteira para levar ajuda humanitária à Síria, classificando-a como “mais importante do que nunca”, informou a Agência Anadolu.
Presidindo uma reunião do Conselho de Segurança da ONU, Blinken disse que está “claro” que as necessidades dos sírios não serão atendidas pelo regime de Assad.
“Devemos garantir que os sírios recebam a ajuda de que precisam”, disse ele, acrescentando: “O método mais eficiente é através da travessia de fronteira […]. Não há uma boa razão [para que] as travessias permaneçam fechadas hoje”.
O principal diplomata dos EUA exigiu a reautorização das fronteiras fechadas de al-Yaroubiya (fronteira com o Iraque) e Bab al-Salam (fronteira com a Turquia), enquanto mantinha Bab al-Hawa (fronteira com a Turquia) aberta, atualmente a única passagem de fronteira humanitária autorizada pela ONU em Síria.
Voltando-se para o ataque do regime de 21 de março ao hospital al-Atareb, em Aleppo, noroeste da Síria, que matou seis pacientes e feriu cinco funcionários, Blinken disse: “As coordenadas foram compartilhadas com a ONU, o que significa que o regime sabia exatamente onde estava”.
Naquele dia, um ataque aéreo adicional da Rússia no cruzamento da fronteira de al-Bab com a Turquia matou um civil e feriu outros dois.
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