A União Européia (UE) na terça-feira acusou Israel de ignorar seus repetidos pedidos de concessão de vistos a sua delegação de observação das próximas eleições palestinas.
Em uma coletiva de imprensa realizada na sede do Comitê Central Eleitoral Palestino na ocupada Ramallah, o representante da UE Sven Kühn von Burgsdorff disse: “O atraso reduziu consideravelmente a opção da UE de observar as eleições legislativas de 22 de maio”.
O Comitê Central de Eleições pediu formalmente à UE que ajudasse a monitorar a eleição imediatamente após o Presidente da Autoridade Palestina (AP) Mahmoud Abbas ter ordenado a realização de eleições.
“A UE está fortemente determinada a apoiar as próximas eleições palestinas, em particular assegurando a presença adequada de observadores da UE”, disse Burgsdorff.
Enquanto isso, a RT News reportou que o jornal israelense Hebraico Maariv informou que Israel havia decidido impedir que observadores da UE chegassem a Jerusalém devido às medidas tomadas para as restrições da COVID-19.
De acordo com Maariv, Israel disse que os residentes da cidade não poderiam emitir seus votos devido às medidas relacionadas ao combate ao coronavírus.
Isto poderia ser um motivo para adiar as eleições, de acordo com Rai Al-Youm, que relatou declarações emitidas pelo escritório de Abbas de que “não haverá eleições sem Jerusalém“.