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Empreiteiras turcas ajudarão a reconstruir Nagorno-Karabakh

Da esquerda para a direita: general Umit Dundar, comandante da Infantaria da Turquia; Ministro de Defesa da Turquia Hulusi Akar; Ministro da Defesa do Azerbaijão Zakir Hasanov; e general Hassan Kucukakyuz, comandante das Forças Aéreas da Turquia, durante cerimônia de assinatura do acordo de cessar-fogo para o conflito em Nagorno-Karabakh, na capital azeri Baku, em 11 de novembro de 2020 [Arif Akdoğan/Agência Anadolu]
Da esquerda para a direita: general Umit Dundar, comandante da Infantaria da Turquia; Ministro de Defesa da Turquia Hulusi Akar; Ministro da Defesa do Azerbaijão Zakir Hasanov; e general Hassan Kucukakyuz, comandante das Forças Aéreas da Turquia, durante cerimônia de assinatura do acordo de cessar-fogo para o conflito em Nagorno-Karabakh, na capital azeri Baku, em 11 de novembro de 2020 [Arif Akdoğan/Agência Anadolu]

Após trinta anos de disputas territoriais, a região de Nagorno-Karabakh deve agora ser reconstruída, desde elementos básicos de infraestrutura a rodovias e hospitais.

Empreiteiras turcas exercerão um papel essencial neste processo, segundo Cenk Eynehan, diretor executivo do banco de investimento Pasha, com sede em Istambul e filial em Baku, capital do Azerbaijão, devido à sua experiência em obras na região.

Cerca de 1.5 milhão de cidadãos azeris retornarão a Nagorno-Karabakh após anos de diáspora, mas dependem então de novos projetos viários, agrários, de geração de energia, educação, saúde, entre outros setores vitais à subsistência local.

Segundo Eynehan, o Azerbaijão alocou até então um orçamento de 2.2 bilhões de manats (US$1.3 bilhão) para desenvolver os projetos em questão, mas o orçamento deve alcançar dezenas de bilhões de dólares nos próximos anos.

Eynehan destacou que empreiteiras turcas ajudarão a restituir a rodovia Fuzuli-Shusha, de 100 km de extensão, e desenvolver projetos para o Aeroporto de Fuzuli.

O banco Pasha terá papel de investimento e financiamento das obras.

O diretor executivo da instituição financeira alegou ainda que sob os novos acordos estabelecidos após a vitória do Azerbaijão em Nagorno-Karabakh, no último ano, rotas comerciais em direção à China serão reativadas, de modo a estimular o fluxo de bens.

“Acreditamos que a cooperação estratégica e econômica entre os países será ainda mais forte, em favor da prosperidade e do futuro de toda a região”, concluiu Eynehan.

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