![Rushdi Abu Mokh [Twitter / YZaatreh]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2021/04/%D8%B1%D8%B4%D8%AF%D9%8A-%D8%A7%D8%A8%D9%88-%D9%85%D8%AE.jpg?resize=1199%2C800&quality=75&strip=all&ssl=1)
As autoridades israelenses libertaram na segunda-feira o detido palestino Rushdi Abu Mokh, de 58 anos, que passou 35 deles na prisão, conforme informou a Agência Anadolu.
ِAbu Mokh, da cidade predominantemente árabe de Baqa al-Gharbiyye, dentro de Israel, foi detido em 1986, junto com três colegas, sob a acusação de ingressar em uma célula de resistência pertencente à Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP).
A celula foi culpada pelo sequestro de um soldado israelense e pela tentativa de levá-lo para fora dos territórios palestinos para usá-lo como moeda de troca de prisioneiros com Israel.
Abu Mokh foi condenado à prisão perpétua por um tribunal israelense antes de a sentença ser reduzida para 35 anos de prisão.
De acordo com a Sociedade de Prisioneiros Palestinos, Israel se recusou a libertar Abu Mokh e seus colegas em qualquer acordo de troca de prisioneiros com grupos de resistência palestinos.
Israel ainda mantém 25 palestinos detidos antes dos acordos de Oslo.
De acordo com estimativas palestinas, há 4.400 detidos palestinos em prisões israelenses, incluindo 39 mulheres e 155 crianças, e cerca de 350 sob a política de detenção administrativa de Israel, que permite manter palestinos presos sem acusação ou julgamento.
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