Oficiais israelenses conduziram uma série de contatos com relatores de alto escalão do Tribunal Penal Internacional (TPI), para persuadí-los a adiar as investigações sobre crimes de guerra de Israel em Gaza, Cisjordânia e Jerusalém, conforme informações.
Segundo a revista kuwaitiana Al Mujtama, a rádio militar israelense reportou que o estado sionista busca a postergação dos inquérito até o início do mandato de Karim Khan como novo promotor-chefe da corte internacional sediada em Haia.
Israel tem expectativas de que uma revisão de Khan sobre o caso possa divergir da decisão emitida previamente pela atual promotora Fatou Bensouda.
O Primeiro-Ministro de Israel Benjamin Netanyahu deve realizar uma reunião de seu gabinete de governo sobre como tratar da decisão de Haia e estabelecer uma resposta do estado da ocupação ao tribunal internacional antes do prazo de sexta-feira (9).
Em 3 de março, Bensouda anunciou planos do TPI de abrir uma investigação oficial sobre os crimes de guerra cometidos por Israel na Cisjordânia ocupada e na Faixa Gaza sitiada.
A Autoridade Palestina e grupos de direitos humanos agradeceram a decisão da corte. Israel e Estados Unidos, porém, condenaram veementemente a medida.
LEIA: Estados Unidos suspendem sanções contra Haia