Uma corte no Egito sentenciou ontem (8) Mahmoud Ezzad, coordenador em exercício da Irmandade Muçulmana, à prisão perpétua, segundo a imprensa local.
O jornal estatal Al-Ahram reportou que a 2ª Turma da Corte Antiterrorismo condenou Ezzat à pena perpétua sob acusações de incitação ao homicídio, posse de armas e terrorismo.
O caso remete a 2013, quando membros da Irmandade supostamente mataram nove pessoas e feriram 91 outras, após o golpe militar liderado pelo atual presidente Abdel Fattah el-Sisi para depor Mohamed Morsi, presidente eleito com raízes no grupo.
Em 2015, a Corte Penal do Cairo sentenciou quatro réus à pena capital e catorze outros a diversos tempos de prisão sobre as mesmas acusações. Dentre os réus, notavelmente Mohammed Badie, supremo líder da Irmandade Muçulmana.
Autoridades prenderam Ezzat em um apartamento no leste do Cairo, em agosto de 2020.
LEIA: O colapso da ordem do Oriente Médio está em andamento. O futuro está em jogo
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