O Escritório de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) expressou na sexta-feira sua preocupação com as prisões feitas após a suposta tentativa de golpe na Jordânia, informaram agências de notícias.
A porta-voz do escritório, Marta Hurtado, disse que não está claro se o príncipe Hamzah, da Jordânia, o principal suspeito, continua em prisão domiciliar.
Hurtado também expressou preocupação com a falta de transparência em torno de pelo menos 16 detenções.
Na quarta-feira, o rei Abdullah, da Jordânia, afirmou que a sedição foi reprimida após uma rixa com seu meio-irmão e ex-herdeiro, Hamzah, a quem o governo acusou de ter ligações com terceiros com o objetivo de desestabilizar o reino.
“Gostaríamos de declarar que, além das amplas acusações, parece que nenhuma acusação foi feita ainda, e estamos preocupados com a falta de transparência em torno dessas prisões e detenções”, anunciou Hurtado em Genebra.
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