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Egito designa 103 membros da Irmandade Muçulmana como terroristas

Manifestantes egípcios tomam a fachada da sede da Irmandade Muçulmana, após ser incendiada, na cidade do Cairo, Egito, 1° de julho de 2013 [Khaled Desouki/AFP/Getty Images]
Manifestantes egípcios tomam a fachada da sede da Irmandade Muçulmana, após ser incendiada, na cidade do Cairo, Egito, 1° de julho de 2013 [Khaled Desouki/AFP/Getty Images]

Autoridades egípcias adicionaram os nomes de 103 membros da Irmandade Muçulmana, criminalizada no país, à lista de agentes terroristas, reportou a imprensa local.

A Unidade de Combate à Lavagem de Dinheiro divulgou os nomes em seu website, após ordens judiciais contra os indivíduos em questão serem emitidas em 9 de março de 4 de abril.

Em março de 2020, o general e presidente egípcio Abdel Fattah el-Sisi aprovou emendas à chamada Lei de Entidades Terroristas para incluir maior congelamento e apreensão de bens, recursos e propriedade de indivíduos acusados de terrorismo pelo regime.

O anúncio oficial da inclusão de qualquer grupo de pessoas a tais listas é automaticamente acompanhado do confisco de bens e proibição de viagens.

O avanço de Sisi contra grupos opositores é descrito vastamente como perseguição política.

LEIA: Egito condena líder em exercício da Irmandade Muçulmana a prisão perpétua

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