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Mustapha Abdouni fala em capacidade da Jordânia e do rei em restaurar tranquilidade

O consul honorário da Jordânia em São Paulo, Mustapha Abdouni, disse em entrevista ao Monitor do Oriente Médio (MEMO), que a crise gerada com ameaça de golpe contra o rei Abdullah II, é um problema resolvido, e que o povo hachemita está em segurança, após os eventos envolvendo o irmão do monarca, o príncipe Hamzah bin Hussein.

Em 03 de abril de 2021,  os serviços de segurança jordanianos prenderam Hamzah, por envolvimento em um complô para a derrubada do rei, do qual teriam participado altas autoridade, como Sharif Hasan bin Zaid, pertencente à realeza e o chefe da Casa Real, ex-assessor do rei e ex-ministro de Finanças, de Bassem Awadallah, ambos de dupla nacionalidade, com cidadania jordaniana e saudita,.

Segundo o jornal The Washington Post, outros vinte indivíduos foram detidos junto com eles por suposta ameaça à segurança nacional.

Entre as várias repercussões, o ex-primeiro-ministro do Catar, Sheikh Hamad Bin Jassim Bin Jaber, afirmou que o golpe vinha sendo planejado por Trump e um país da região, devido à resistência da Jordânia em apoiar a normalização de países árabes com Israel.

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Segundo a Al Jazeera, os serviços de segurança haviam interceptado “ligações de Awadallah falando sobre hora zero. Nesse ponto, de acordo com o vice-primeiro-ministro, o chefe de gabinete teria falado com o rei Abdullah, que deu luz verde para que essas prisões ocorressem”.

Após as detenções, os acusados da tentativa de golpe foram entregues à procuradoria e o príncipe Hamzah bin Hussein foi colocado em prisão domiciliar com a família do rei. Dois dias depois, a Casa Real divulgou um comunicado dizendo que o príncipe havia declarado sua lealdade ao monarca e à Constituição da Jordânia. No dia 7, Abdullah II comunicou que, apesar do choque e da dor, o país estava seguro novamente.

“Felizmente saímos muito bem disso. O rei saiu muito bem. Eu me orgulho de ser representante do rei e da família hachemita”, disse o cônsul geral, na entrevista ao MEMO, afirmando que, apesar da pandemia e dos problemas econômicos que todos os países enfrentam, o povo da Jordânia está tranquilo, em segurança e fiel ao rei.

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