Um tribunal egípcio ordenou ontem um novo julgamento do ex-guia geral interino da Irmandade Muçulmana, Mahmoud Ezzat, sob a acusação de espionagem para o Movimento de Resistência Islâmica Palestina, Hamas, conforme relatou a Agência Anadolu.
O jornal estatal Akhbar Al-Youm disse que Ezzat compareceu à primeira sessão do novo julgamento em um tribunal do Complexo de Tribunais de Tora, no Cairo, sob a acusação de suposta colaboração com o Hamas.
Em junho de 2015, o Tribunal Criminal do Cairo condenou vinte líderes e membros da Irmandade Muçulmana à prisão perpétua, incluindo o grupo do guia geral Mohamed Badie, e condenou outros à morte por enforcamento, incluindo Ezzat, o vice-guia Khairat Al-Shater, e 13 outros no mesmo caso.
Os réus foram acusados de colaborar com o Hamas e o Hezbollah libanês para causar o caos e derrubar o governo egípcio e suas instituições, cometer atos hostis e militares dentro do país e invadir as prisões.
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