O primeiro-ministro jordaniano, Bisher Al-Khasawneh, revelou na segunda-feira que o príncipe Hamzah Bin Hussein esteve em contato por mais de um ano com um ex-chefe da Corte Real a respeito da recente tentativa de golpe frustrada, informou a agência de notícias Ammon.
Informando os líderes tribais sobre as detenções relacionadas à tentativa de golpe, Al-Khasawneh disse que houve movimentos suspeitos e visitas realizadas pelo príncipe. “O ex-chefe da Corte Real, Bassem Awadallah, estava em contato com o príncipe Hamzah e havia coordenação entre eles por mais de um ano”, ressaltou.
O primeiro-ministro também afirmou que houve incitação contra o rei Abdullah II, ressaltando que isso violava a Constituição do Reino Hachemita. Acrescentou que o Ministério Público iniciou as suas investigações e que todos os suspeitos serão entregues ao procurador, exceto o príncipe, cujo caso será julgado pela família real.
Em 3 de abril, os serviços de segurança jordanianos prenderam Awadallah e pelo menos uma dúzia de altos funcionários. O príncipe Hamzah foi colocado em prisão domiciliar.
Na última quarta-feira, o rei Abdullah declarou o fim da “sedição” no Reino e anunciou que Hamzah havia jurado lealdade ao monarca e à Constituição.
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