O Sindicato dos Médicos Palestinos concordou na segunda-feira em intensificar seus protestos em resposta ao distanciamento da Autoridade Palestina dos acordos assinados com o órgão representativo, informou Al-Ayyam. A AP, disse a organização, está “procrastinando” as promessas feitas aos médicos e “desrespeitando” seus direitos.
Após uma reunião em seu escritório na cidade de Al-Beireh, na Cisjordânia, o sindicato anunciou que todos os médicos de nível diretor-geral, sênior e júnior em todos os departamentos não deveriam trabalhar até novo aviso. Os envolvidos diretamente nos departamentos de salvamento e emergência estão isentos dessa ação.
Os membros do sindicato também estão sendo instruídos a não entrar nos escritórios do Ministério da Saúde em Nablus e Ramallah até novo aviso, nem participar de quaisquer programas ou workshops organizados pela PA ou pelo ministério.
As ações de protesto foram proibidas pela Suprema Corte Palestina. No entanto, os médicos locais na Cisjordânia ocupada continuaram a pedir ao governo que aumente o número de médicos em hospitais e clínicas públicas para aliviar o fardo imposto pela pandemia de covid-19 em curso.
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