Os serviços de segurança do Estado da Jordânia iniciaram uma investigação sobre o suposto “golpe”, que teria envolvido o príncipe Hamzah Bin Hussein. O incidente foi encaminhado ao Ministério Público do Tribunal de Segurança do Estado, informou a Agência Anadolu.
Em menção às reportagens dos jornais locais Al Dostour e Al Ghad, a Anadolu descreveu o “golpe” como uma “tentativa fracassada de desestabilizar a segurança no país”. Diz-se que há até dezesseis suspeitos.
Os jornais jordanianos não deram mais detalhes sobre o caso ou sobre as pessoas detidas enquanto se aguarda a conclusão das investigações. Relatórios anteriores sugeriam que eles incluíam ex-oficiais muito importantes do Reino Hachemita.
De acordo com a TV estatal, o próprio príncipe Hamzah deve ser tratado dentro da família real, então ele será poupado dos procedimentos normais de julgamento.
Em 4 de abril, as autoridades na Jordânia anunciaram que as investigações iniciais concluíram que o príncipe Hamzah, 41, havia se coordenado com entidades estrangeiras para “desestabilizar a segurança no país e incitar os cidadãos contra o Estado”. O ex-príncipe herdeiro negou as acusações.
Uma reportagem do Times de Londres disse que “ações foram tomadas para evitar um complô não especificado contra o estado”, mas que “poucas evidências foram apresentadas”. Na verdade, “[as] famílias e [os] advogados daqueles [sob investigação] estão dizendo que foram eles que foram as vítimas do ‘golpe’”.
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