Israel mantém atualmente cerca de 4.500 palestinos em suas prisões, incluindo 41 mulheres e 140 crianças, alertou um novo relatório emitido na ocasião do Dia dos Prisioneiros Palestinos, segundo informações da agência Anadolu.
O documento foi elaborado em conjunto pela Comissão de Assuntos dos Prisioneiros da Autoridade Palestina, Clube dos Prisioneiros Palestinos, Centro Hurryyat em Defesa das Liberdades e Direitos Civis e Centro de Informação Wadi Hilweh.
Segundo o relatório, o número de prisioneiros doentes atualmente detidos por Israel chegou a 550 pessoas; o prisioneiro mais velho é Fouad al-Shobaki, de 82 anos.
O documento observou que Israel mantém em custódia 25 palestinos desde antes da assinatura dos Acordos de Oslo com a Organização para a Libertação da Palestina (OLP), em 1993, além de 62 indivíduos aprisionados ininterruptamente por mais de vinte anos.
Um total de 543 prisioneiros palestinos servem uma ou múltiplas penas perpétuas, incluindo Abdullah Barghouti, condenado a 67 penas perpétuas consecutivas.
Segundo o relatório, 226 palestinos morreram nas cadeias de Israel desde 1967, incluindo 73 vítimas de tortura, 71 por negligência médica e sete por repressão e tiros disparados por soldados e carcereiros. Outros 75 foram mortos por assassinato premeditado.
As autoridades da ocupação israelense mantêm em custódia sete corpos de prisioneiros, incluindo Anis Dawla, que faleceu na prisão de Ashkelon em 1980.
Desde o início de 2021, quase 1.400 palestinos foram presos por Israel.
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