Israel proíbe ativista de Jerusalém de entrar em Al-Aqsa por seis meses

A ocupação israelense convocou ontem o ativista de Jerusalém, Mohamed Arnaout, para interrogatório no centro de detenção de Qishla e entregou-lhe uma ordem proibindo sua entrada na mesquita de Al-Aqsa por seis meses, informou o Centro de Informação Palestino.

Arnaout é um ex-detento que passou mais de 15 meses em prisões israelenses por causa de seu papel ativo em expor a demolição israelense e as campanhas de deslocamento nos bairros palestinos da cidade sagrada.

A polícia israelense já o proibiu de viagens internacionais.

Arnaout é casado e pai de cinco filhos. As autoridades de ocupação já haviam impedido sua esposa de visitá-lo durante a detenção.

A mesquita de Al-Aqsa está enfrentando planos de judaízação. Grupos de colonos de direita têm repetidamente chamado seus apoiadores para invadir e ocupar o local sagrado muçulmano na tentativa de forçar uma divisão espacial e temporal entre muçulmanos e judeus.

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