Legisladores pró-Israel dos EUA propuseram um projeto de lei bipartidário que forneceria $ 30 milhões ao longo de cinco anos para empresas que fazem parceria com suas contrapartes no estado de ocupação. A mudança é um esforço para facilitar programas conjuntos de parceria de segurança cibernética entre Estados Unidos e Israel por meio de um programa de subsídios do Departamento de Segurança Interna para “promover pesquisa e desenvolvimento cooperativo entre Estados Unidos e Israel em segurança cibernética”.
Diz-se que Washington está lutando contra ataques cibernéticos da Rússia, incluindo o recente hack da empresa de tecnologia da informação SolarWinds. A legislação é considerada uma resposta a essa ameaça.
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O projeto de lei busca financiar pesquisas de uma série de atores, incluindo entidades governamentais, empresas privadas, organizações sem fins lucrativos e instituições acadêmicas, com a condição de que façam parceria com entidades correspondentes em Israel. Está sendo patrocinado pelos senadores Jacky Rosen, Susan Collins, Sheldon Whitehouse e Todd Young no Senado, e pelos congressistas Jim Langevin e Andrew Garbarino na Câmara dos Representantes.
“Como as ameaças à segurança cibernética continuam a crescer em escala, frequência e sofisticação, é fundamental encontrarmos soluções inovadoras para adquirir novas tecnologias”, disse Rosen em um comunicado divulgado pelo Politico. Ela atua no Comitê de Segurança Interna e Assuntos Governamentais do Senado e se descreve como “uma voz firme para a contínua assistência de segurança dos EUA a Israel”.
Rosen acrescentou que a legislação visa “ficar à frente da curva” contra os hackers e que a “legislação bipartidária permitiria uma maior colaboração entre os Estados Unidos e Israel – um importante centro para novas e emergentes tecnologias de segurança cibernética”.
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