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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Evento online discutirá a vacina israelense e o apartheid político-sanitário

Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, recebe segunda dose da vacina contra covid-19, em Tel Aviv, 9 de janeiro de 2021 [Amos Ben-Gershom/GPO]

Nesta quinta-feira (22), às 17h30, será transmitido o evento  Questão Palestina: A vacina israelense e o apartheid político-sanitário, organizado pela frente Estudantes em Solidariedade ao Povo Palestino da Universidade de São Paulo (ESPP-USP), através do Facebook. O debate terá a presença de Reginaldo Nasser, professor de Relações Internacionais da PUC-SP, e Muna Odeh, professora de Saúde Coletiva da UNB.

O evento vai pautar a “corrida pela imunização contra o coronavírus e como o apartheid israelense se aplica nessa questão; seja [Israel] dificultando a entrada de vacinas em Gaza, que na minha opinião é a continuação de um genocídio, seja não disponibilizando vacinas para a Cisjordânia, quando é obrigado a isso por ser considerado uma força ocupante”, conta Giovanna Braga, estudante de Ciências Sociais da USP que mediará o debate. “Nós queremos trazer vários aspectos e um pouco do histórico de Israel relativo à saúde no regime de apartheid”.

Essa será a primeira atividade do ano organizada pelo grupo e será online devido à pandemia de covid-19. “Nós costumamos promover alguns eventos semestrais na USP, com professores, estudantes e militantes do movimento em defesa do povo palestino. Buscamos sempre conectar com as lutas locais, porque é importante lembrar que não é um movimento isolado da realidade brasileira, é realmente um movimento de solidariedade que conecta a luta dos povos do Brasil com a luta do povo palestino”, afirma Giovanna, uma das fundadoras da frente estudantil ESPP-USP.

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O grupo é uma frente de estudantes da graduação e pós-graduação de várias faculdades da USP que se solidarizam com a causa palestina e defendem dentro da universidade o movimento BDS (Boicote, Desinvestimento e Sanções), chamado pela sociedade civil palestina. “Nossa defesa é a que USP não tenha nenhuma ligação com universidades israelenses que são praticamente cúmplices do regime de apartheid israelense”, explica a estudante. “Nosso papel também é ser um canal de divulgação do que está acontecendo na Palestina, e da resistência do povo palestino, dentro da Universidade”, afirma.

Imagem de divulgação do evento

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