![Palestinos se solidarizam com o ex-líder do Hamas, Mohamed Al-Khodari, prisioneiro na Arábia Saudita [Monitor do Oriente Médio]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2021/04/6Z8A1254-scaled-e1617612938774.jpg?resize=1200%2C800&quality=75&strip=all&ssl=1)
As forças de segurança sauditas invadiram a casa do prisioneiro palestino Mohamed Al-Khodari em Jeddah ontem e levaram sua esposa Wijdan, de 70 anos, e sua nora para um centro de segurança, disse o Euro-Mediterranean Human Rights Monitor.
De acordo com a Euro-Med, as duas mulheres foram detidas por várias horas e foram liberadas depois que as autoridades as forçaram a assinar um compromisso de não falar sobre as condições de saúde e encarceramento do prisioneiro Al-Khodari e de seu filho, Hani, que também está detido.
De acordo com depoimentos coletados pela equipe Euro-Med, oficiais de segurança interrogaram a esposa de Al-Khodari, revistaram e filmaram sua casa e confiscaram seu telefone.
As autoridades de segurança sauditas ameaçaram deportar Wijdan e toda a sua família e informaram-na de sua irritação com os apelos para a libertação de seu marido e filho.
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A Euro-Med denunciou veementemente as autoridades de segurança sauditas por invadirem a casa de Al-Khodari, descrevendo essa prática como “uma nova tentativa de intimidar e silenciar a família”.
“Forçar a família ao silêncio ou ameaçar deportação é imoral e ilegal. Todas as partes envolvidas devem intervir para impedir essas violações agregadas contra o prisioneiro e sua família”, disse o grupo de direitos humanos.
Al-Khodari foi preso em 4 de abril de 2019. Ele viveu em Jeddah por quase três décadas e foi responsável pela gestão da relação do Hamas do movimento de resistência palestino com a Arábia Saudita por duas décadas.
Em 8 de março de 2020, os dois homens foram acusados perante a Suprema Corte de “ingressar em um grupo terrorista”, como parte de um julgamento coletivo de 68 indivíduos acusados de pertencer ao Hamas. Al-Khodari foi acusado de ocupar várias posições de liderança dentro do Hamas.
A Anistia Internacional advertiu repetidamente que Al-Khodari não recebeu tratamento médico adequado e que, como resultado, a sua saúde piorou. Antes de ser detido, Al-Khodari estava em tratamento contra o câncer.
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