![A Avenida Habib Burgiba permanece quase vazia devido às restrições à pandemia de coronavírus durante o 10º aniversário da Revolução Tunisiana em Túnis, Tunísia, em 14 de janeiro de 2021 [Yassine Gaidi/Agência Anadolu]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2021/04/20210114_2_46364540_61563903.jpg?resize=933%2C622&quality=75&strip=all&ssl=1)
Os hospitais tunisianos ficaram sem leitos de terapia intensiva em meio a um aumento nos casos de coronavírus, disse ontem um membro do comitê científico independente que assessora o governo.
Amenallah Messadi disse à Reuters que o sistema de saúde foi levado ao ponto de colapso por um aumento nos casos causados pela variante mais infecciosa do coronavírus detectada pela primeira vez na Grã-Bretanha.
O comitê científico está considerando a possibilidade de recomendar outro fechamento de fronteira para evitar a disseminação de outra variante detectada pela primeira vez no Brasil, acrescentou. A Tunísia fechou brevemente suas fronteiras durante a primeira onda do vírus.
“A situação é muito crítica, a equipe médica está exausta, as UTIs atingiram sua capacidade máxima e as mortes estão aumentando”, disse ele.
A Tunísia registrou 291.000 casos de coronavírus e cerca de 10.000 mortes. A taxa de mortalidade diária, que pairava em torno de 80 nas últimas duas semanas, chegou a 95 na terça-feira.
As autoridades fecharam todas as escolas na semana passada até 30 de abril e proibiram as pessoas de dirigir carros das 19h às 5h para tentar restringir o movimento.
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